O ano de 2023 promete para a cidade de São Paulo. Depois de meses em que as pautas urbanas submergiram, deixando vir à tona discussões sobre as eleições presidenciais e questões macroeconômicas, as atenções se voltam novamente para as transformações urbanas. Além de projetos estacionados que devem ser retomados ainda no primeiro semestre -entre eles a revisão do Plano Diretor – os movimentos do mercado imobiliário seguem influenciando bastante o desenvolvimento de diversos bairros.
Para celebrar os 469 anos de São Paulo, completados neste 25 de Janeiro, vamos detalhar quais as regiões com melhores perspectivas de valorização e as iniciativas tanto do poder público quanto do setor privado para contribuir com esses movimentos.
Quadrilátero de ouro
Nosso tour começa pelos bairros de Jardins e Pinheiros o chamado “quadrilátero de ouro”, formado por Marginal Pinheiros, Rebouças, Avenida Juscelino Kubitschek e Avenida Paulista. A área já vêm apresentando boa variedade de tipologias e empreendimentos que combinam alto padrão e compactos, tirando proveito da proximidade das estações de metrô. Estão situados de um perímetro de 36 km2 considerado o mais valorizado do país e à prova de crises econômicas. Segundo dados da Forbes, a região triplicou de valor nos últimos vinte anos, com o metro quadrado passando de US$ 1.000 nos anos 2000 para US$ 3.000 na média atual.
Ao contrário do que ocorre em outros países, onde a valorização imobiliária está mais pulverizada, no Brasil esse trecho tem se mostrado o investimento mais seguro das últimas décadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a alta de preços espalha-se por localidades como Nova York, Los Angeles, San Francisco, Miami, Chicago, Boston e Dallas, sendo que algumas delas chegaram a registrar até mesmo pequenas quedas nos períodos mais severos economicamente, como a crise de 2008.
Rentabilidade para incorporadoras
Além de serem bem servidos por linhas de transporte, Jardins e Pinheiros são historicamente endereços nobres da cidade e por isso aptos a receberem empreendimentos premium, mais rentáveis para as incorporadoras por permitirem tanto valores maiores por metro quadrado à venda e quanto mais metros quadrados por apartamento.
O intuito é atender quem procura plantas acima de 130 m2, que em 2021 representaram somente 4% do total de lançamentos. De acordo com uma pesquisa de Inteligência de Mercado da Lopes, até setembro de 2022 havia uma oferta de 66,6 mil apartamentos novos à venda, dos quais 45 mil com até 45 m2, de área total. Já os imóveis com mais de 180 m2, quadrados eram somente 1,06 mil.
São áreas em que o dinamismo do comércio e a diversidade de produtos imobiliários garante a saúde urbana, com muita gente na rua e distâncias curtas para quem quer chegar ao trabalho caminhando ou pedalando.
A Avenida Rebouças, que conecta Pinheiros e Jardins, reflete essa ampla transformação, reunindo empreendimentos de uso misto com a mesma capacidade desses bairros de concentrar residências e escritórios.
Conte com a Yuca para encontrar as melhores soluções para incorporadoras e o melhor portfólio de opções para investidores. Nos próximos posts, seguiremos com o nosso roteiro das melhores oportunidades do território paulistano para este ano, destacando as principais transformações em cursos Vamos juntos nessa?
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